Dando sequência à sua participação na 59° Expo Rio Preto nessa sexta-feira (21), o secretário de Agricultura e Abastecimento, Francisco Matturro, compôs uma roda de conversa que abordou o atual panorama da Febre Aftosa no Estado de São Paulo. Além do secretário, estiveram presentes Andrea Moura, superintendente federal de agricultura, pecuária e abastecimento de São Paulo, Edinho Araújo, prefeito de São José do Rio Preto, Rivaldo Borges, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luís Fernando Bianco, coordenador da Defesa Agropecuária e o veterinário Fernando Buchala, da Regional da Defesa em São José do Rio Preto.
Assim como sugerido, a mesa foi uma discussão entre os setores público e privado e abordou o histórico da enfermidade no país, que teve seu último foco em 2006. Em São Paulo, o último foco de febre aftosa foi no ano de 1996.
Além disso, as autoridades debateram a possível retirada da vacina e suas vantagens para o setor que envolvem a busca por novos mercados e mais exigentes, evolução da questão sanitária e credibilidade internacional.
"Nossa obrigação enquanto governo era prover a Defesa Agropecuária para que ela tenha condições de fazer a vigilância ativa e fizemos o dever de casa com investimentos que ultrapassam os 100 milhões", disse o secretário.
Complementando a fala do secretário, o coordenador de Defesa Agropecuária, Luís Fernando Bianco afirmou que a Defesa está preparada para a realização da vigilância ativa caso ela seja necessária. "Seja para a retirada, seja para a manutenção da vacinação, o foco é na preparação da Defesa Agropecuária no Estado de São Paulo para atendimento de quaisquer focos", disse.
O secretário também usou de sua fala para lembrar aos presentes sobre o aceite por parte dos produtores no Cadastro Ambiental Rural (CAR). "É um ato necessário para que o produtor tenha seu certificado", encerrou